Capacitação sobre investigação financeira reúne especialistas e autoridades no Amazonas

Assessoria de Comunicação
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Direto do INPA, Henrique Pereira, fala sobre grilagem e mercado de carbono no curso do MPAM — Foto: Abdulai Seca
Curso promovido pelo MPAM reúne instituições federais, ambientais e internacionais para debater crimes ambientais e fluxos financeiros ilícitos na Amazônia. Atividades seguem até esta sexta-feira (23).

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) iniciou, nesta quinta-feira (22), o curso “Investigação financeira e confisco alargado”, voltado à capacitação de membros e servidores sobre crimes econômicos e ambientais. Realizado no Auditório Gebes Medeiros, em Manaus, o evento reúne especialistas do Ministério Público do Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e organizações internacionais.

Na abertura, a procuradora-geral de Justiça, Leda Mara Albuquerque, destacou a importância da cooperação entre instituições. “Precisamos unir esforços e conhecimentos para combater, de forma eficaz e resolutiva, os crimes que afetam nossa região”, afirmou. O promotor Francisco de Assis Machado Cardoso, do MPRJ, e o coordenador do Gaeco-AM, Leonardo Tupinambá, também participaram da cerimônia.

O primeiro dia de atividades foi dividido em painéis temáticos que abordaram desde grilagem com registros falsos até irregularidades fundiárias em terras públicas e unidades de conservação. À tarde, os debates incluíram mineração ilegal, fluxos financeiros ilícitos e o papel de organizações internacionais na investigação de crimes ambientais.

O curso, promovido pelo Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo-Gaeco), com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf/MPAM), continua nesta sexta-feira (23), com atividades exclusivas para promotores e procuradores.

A iniciativa reforça o papel estratégico do Ministério Público na articulação entre instituições locais, nacionais e internacionais no enfrentamento ao crime organizado e à degradação ambiental na Amazônia.