Fonte: Com informações de Instituto Federal do Mato Grosso
Com cinco meses de execução, o projeto Solo Vivo: Desenvolvimento e Sustentabilidade em Assentamentos de Mato Grosso já realizou coletas de solo em 43% das propriedades participantes. A iniciativa busca promover melhorias nas práticas agrícolas e na gestão sustentável dos assentamentos da reforma agrária no estado.
Segundo o coordenador geral do projeto, Marcos de Oliveira Valin Jr., os dados parciais foram divulgados nesta quinta-feira (8). A próxima etapa do trabalho, voltada para a correção do solo, já está em andamento e conta com a atuação conjunta do Ministério da Agricultura e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri).
“A partir dos relatórios técnicos gerados, o uso de máquinas e insumos já começou a ser implementado. É o início da entrega dos benefícios diretos aos produtores. Seguimos prestando suporte técnico e ajustando rotas conforme a demanda dos parceiros”, explicou Valin Jr.
Atualmente, o Solo Vivo conta com 82 bolsistas, sendo 43 estudantes – entre eles, 22 do ensino médio. A formação também é uma prioridade: o curso MOOC (Massive Open Online Course) ligado ao projeto já registra 176 matrículas, demonstrando o interesse pela qualificação em práticas de extensão, ensino e pesquisa aplicada.
Para o acompanhamento das ações, a equipe desenvolveu um painel de gestão que monitora em tempo real o avanço das coletas e análises laboratoriais. O coordenador orienta os usuários quanto aos prazos: são necessários cerca de 10 dias para que os dados da coleta entrem no sistema e até 40 dias para a emissão dos laudos finais, devido às etapas de secagem, transporte e análise das amostras.
Os resultados atualizados podem ser acessados no painel oficial do projeto, disponível no site da Funadif: https://www.funadif.org.br/projetos/nossos-projetos/solo-vivo.