O Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, está se preparando para abrir duas exposições que prometem enriquecer a experiência dos visitantes durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro.
A exposição “Diversidades Amazônicas”, que será permanente, e “Brasil Terra Indígena”, originária de São Luís, estarão disponíveis no Centro de Exposições Eduardo Galvão, dentro do Museu. Juntas, elas apresentarão mais de 2.400 peças que ilustram a riqueza do patrimônio cultural e natural do Brasil.
Com aproximadamente 770 metros quadrados de área, a “Diversidade Amazônica” abordará a história da Amazônia e sua sociobiodiversidade, traçando um panorama que vai desde suas origens até os desafios contemporâneos, incluindo questões urbanas e ambientais.
A mostra, já em fase de montagem, incluirá novos elementos que dialogam com a temática da COP30 e trará contribuições de diversos pesquisadores e artistas, além de vozes de povos indígenas e tradicionais.
As exposições também contarão com instalações interativas que prometem levar os visitantes a uma jornada pelo tempo, explorando a evolução do bioma amazônico e os impactos da ocupação humana e da crise climática ao longo dos anos.
Por sua vez, a exposição “Brasil Terra Indígena” reunirá um acervo significativo de peças de diferentes etnias do Brasil, incluindo registros fotográficos de mais de 45 fotógrafos indígenas. Essa mostra visa destacar a ancestralidade e a presença contínua das comunidades indígenas em todo o país.
Além das novas exposições, o Museu Goeldi já conta com três mostras que conectam arte e ciência, todas abertas ao público e enriquecendo o cenário cultural da região.
Por: Planeta Osasco
